terça-feira, 7 de maio de 2013

Proteção Para a Rede Elétrica

   Após o vendaval ocorrido no estado do Rio de Janeiro no dia 06 de maio, e após um cabo de alta tensão que caiu sobre a rede de baixa tensão ter causado um grande prejuízo ao nosso amigo Itamar (PY1PXN), vou mostrar um a maneira rápida e prática para se proteger deste tipo de acidente. Trata-se do chamado Para Raio Eletrônico. O para raio foi projetado para proteger a entrada da rede elétrica de sua residência; sendo de fácil instalação no seu quadro de distribuição com padrão de encaixe no trilho NEMA. O para raio protegerá os equipamentos conectados aos circuitos oriundos desta rede. O circuito de proteção contra surtos transitórios utiliza varistor de óxido de zinco de alta capacidade, de 15 KA á 80 KA, com tempo de resposta da ordem de nanosegundos, portanto ele pode atuar (proteger) muitas vezes sem necessitar sua substituição, a não ser que receba descargas iguais ou acima de sua capacidade, ele atuará, protegendo a rede e ficará fora de serviço, necessitando sua substituição. Ele pode ser encontrado em boas casas de artigos elétricos ou através da internet. 
   Lembre-se, se sua residência for atendida por rede bifásica ou trifásica, você deverá instalar um para raio em cada fase, para que a rede esteja totalmente protegida.





   Sua instalação deverá ser feita logo após os disjuntores para que a sua atuação seja mais rápida, como mostra a figura ao lado. 
   Tenho um destes instalados em minha residência, e até o presente momento não tive a desagradável surpresa de ter equipamentos danificados por surtos na rede elétrica (e olha que por aqui eles não são poucos, chegando as vezes a acontecer mais de uma vez ao dia).

   Espero ter ajudado os amigos, e lembrem-se sempre, segurança em primeiro lugar.

sábado, 4 de maio de 2013

Conheçam a Minha Estação




Vamos lá, conheçam os equipamentos:

HF

Transceptor Kenwood TS-130
VFO Remoto Kenwood VFO-120
Acoplador Kenwood AT-130
Filtro Autek QF-1A   SSB/CW/AM
Transceptor Ranger RCI-2950 (aberto de 26 a 32 Mhz)
Linear CTE 737 (100w)
Acoplador de fabricação caseira
Transverter Zamin CT-840 para 40 metros
HT Voyager VR-38 40 canais (para 11 metros)
Receptor Philco Transglobe 9 faixas

VHF/UHF

Transceptor ICOM IC-281H (semi-dual)
Transceptor Yaesu FT-1802 (VHF)
HT Yaesu VX-3R (dual) com PTT externo
HT Quansheng TG-UV2 (dual) com PTT externo
HT Baofeng UV-5RA (dual) com PTT externo
HT Icom IC-V8 (VHF) com PTT externo
Linear TCE BS-23 MK2 (25w VHF para HT)
Linear Mirage BD-35  (35W dual para HT)
Bi-Linear Daiwa LA2065R (60w VHF SSB/FM)
Par HT Talk About

ACESSÓRIOS

Scanner Radio Shack PRO-91 (29/956 Mhz)
PTT de mesa KBS 2000 (ligado ao IC-281)
PTT de mesa KBS 3500 (com vox, ligado ao TS-130)
PTT de mesa Cobra CA-72 (ligado ao RCI-2950)
Manipulador CW MFJ-550
Frequencímetro HP 5381A
Frequencímetro portátil Voyager VF-2006ST (10hz/2.6Ghz)
Osciloscópio Hitachi V-212
Multímetro Fluke 8022A
SWR/Power meter Alan K-160 (para HF)
SWR/Power meter Nissei RS-40 (VHF/UHF)
Estação metereológica digital
Computador dual core com interface para Echolink

FONTES

Fonte linear 50A (construção caseira)
Fonte linear 12A Soundy SD-12
Fonte linear 6A (construção caseira)
Fonte chaveada 30A
Fonte chaveada 10A
Bateria 45Ah
Bateria 7Ah (para os HTs)

ANTENAS

Vertical Hi Gain para 11 metros
V Invertido para 10/11 metros
Bazooka 10 a 80 metros
2 Yagi VHF de 3 elementos
Vertical J VHF
Vertical Slim Jim dual band
Antena Scanner Voyager 824 (25/1300 Mhz)

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Conhecendo Seu S-Meter

Introdução
Com certeza já vimos S-Meters e S-Meters, desde aqueles bem visíveis nos painéis dos antigos receptores a válvula, até os minúsculos indicadores de sinal dos modernos transceptores compactos. A questão é: O que esperar deles? Podemos confiar em sua leitura? Eles são comparáveis entre si? Existe diferença na leitura do sinal em HF, VHF ou UHF? Parece-me que a questão ficou tão confusa nos últimos tempos, que poucos colegas reportam o sinal recebido a partir da leitura do S-Meter. Voltamos ao bom e velho “59″ para sinais fortes e dai para menos quando a propagação não ajuda.
Recentemente tive a necessidade de “calibrar” dois equipamentos quanto à sua sensibilidade e indicação de sinal. As discrepâncias verificadas nas medições me levaram a aprofundar um pouco mais a questão. O resultado desse trabalho está aqui relatado e, talvez, tenha utilidade para os colegas interessados na questão.
História
A escala do S-Meter foi derivada do sistema de reportagem subjetiva RST, utilizada desde os primórdios das comunicações por radiotelegrafia até os dias atuais. Esse sistema, composto por três dígitos, procura avaliar a qualidade do sinal telegráfico recebido avaliando a intelegibilidade (R), a intensidade de sinal (S) e a qualidade do tom (T), com valores variando de 111 até 599. Para qualificar sinais de fonia, quer seja em AM (SSB é uma modalidade do AM) ou FM, o último dígito não é utilizado e as “reportagens” de sinal são então expressas para valores de 11 até 59. A intelegibilidade é subjetiva e não pode ser medida pelo receptor, mas a intensidade de sinal pode.
A União Internacional de Radioamadores (IARU – International Amateur Radio Union) elaborou em 1981 uma recomendação para a calibração dos S-Metersque integram os equipamentos de HF, VHF e UHF. Devido às diferenças entre as técnicas de recepção e demodulação de AM em HF e de FM em VHF e UHF, foram elaborados padrões diferentes para as escalas dos S-Meters para esses dois casos.
Para os equipamentos de HF foi estabelecido que a indicação de S-9 deve corresponder a uma potência recebida no conector de antena de -73 dBm, equivalente a 50 microvolts de tensão eficaz (RMS) sobre a impedância de 50 ohms. Já para os equipamentos de VHF a indicação de S-9 deve corresponder à potência de -93 dBm, equivalente a 5 microvolts de tensão eficaz sobre a impedância de 50 ohms.
Para sinais iguais ou inferiores a S-9, cada unidade S corresponde a uma diferença de 6dB, ou seja, uma razão de dois para a tensão ou de quatro para a potência. Acima de S-9 os sinais são medidos diretamente em dB, com alguns S-Meters chegando até a 60 dB acima de S-9, ou S9+60dB.
A grande maioria dos S-Meters não é calibrada dessa forma. Alguns poucos apresentam uma leitura correta para S-9, mas não apresentam o passo de 6dB para cada unidade S. Alguma relação mais próxima com esse padrão pode ainda ser observada nos equipamentos mais antigos, à válvula ou híbridos, que ainda procuravam seguir esse padrão.
Na década de 90 tive a oportunidade de “calibrar” um FT-101B, que ao ter o S-Meter ajustado para apontar S-9 com 50 microvolts na antena, apresentou uma relação bastante próxima para as unidades S e para os dB acima de S-9. Lembro que a percepção, após essa calibração, era de um S-Meter “duro”, mas fiel à especificação.
Recentemente tive a oportunidade e a necessidade de calibrar o S-Meter de um Icom IC-207 (Tabelas 1, 2 e 3) e um Yaesu FT-857D (Tabelas 4 e 5).
Interessante notar que o Icom se mostrou mais sensível nas frequências mais altas. A linha identificada por S nessas tabelas corresponde ao menor sinal necessário para abertura do Squelch. A Tabela 2 mostra que um sinal da ordem de 2uV já é suficiente para uma indicação de S-9, enquanto que, pela recomendação, seriam necessários 5uV. A diferença entre cada unidade S abaixo de S-9 deveria ser de 6 dB, mas a Tabela 3 mostra que a variação ficou entre 1 e 3 dB apenas. Para sinais acima de S-9 a diferença foi de 2 dB no máximo, e não 20 dB como poderia ser.
As medições com o FT-857D foram feitas apenas na faixa de UHF, porque essa era a necessidade naquele momento. Portanto, os valores obtidos para AM dizem respeito à mesma frequência (439 MHz) onde foram feitas as medições em FM.
A Tabela 4 mostra que os valores de -73 dBm para AM e -93 dBm para FM não foram respeitados. O valor de -73 dBm para AM poderia não ser respeitado, porque essa recomendação é para modulação em AM na faixa de HF e não de UHF, mas a discrepância foi acentuada também em FM. A diferença entre unidades S ficou abaixo de 2 dB e acima de S-9 abaixo de 3 dB.
É possível verificar nessas tabelas que parece não existir muita preocupação dos atuais projetistas e fabricantes em seguir essa recomendação, talvez até pela percepção de um S-Meter “pão-duro”, ou então de um receptor pouco sensível, caso a recomendação seja atendida. Em todos os casos, um sinal bem menor “deflete” o S-Meter facilmente e os incrementos na indicação do sinal também acontecem com pequenas variações de sinal.
Tabela 1- Unidades S X Potência (dBm) Icom-207

Tabela 2- Unidades S X Sinal Rx (uV) Icom-207

Tabela 3- Unidades S X Difereça (dB) Icom-207

Tabela 4- Unidades S X Potência (dBm) FT-857D
Tabela 4- Unidades S X Difereça (dB) FT-857D

Várias outras medições, com diversos tipos de rádios, podem ser encontradas na página web de Gregory Ordy.
Conclusões
Conhecer seu S-Meter é interessante para entender melhor o seu equipamento, na recepção, mas também lhe dará uma boa idéia do que sua transmissão pode fazer.
Por exemplo, existe uma grande diferença no consumo de energia e no tempo de vida dos componentes do seu transceptor, entre uma transmissão com 100W e com 25W. Mas para quem está recebendo seu sinal essa diferença deveria ser de apenas uma unidade S, ou 6dB. Transmitir com apenas 1W no lugar de 100W reduziria seu sinal em 1,5 unidade S. O uso de um amplificador linear de 1kW após seu transceptor de 100W elevaria seu sinal de S-9 para S-9+10dB, ou de S-7 para algo entre S-8 e S-9.
Essa constatação pode nos fazer repensar sobre a modalidade QRP, sobre a aquisição dos transceptores de baixa potência que estão  aparecendo no mercado e a necessidade de investir em amplificadores lineares.
As afirmações acima foram colocadas condicionalmente, porque essas relações só serão válidas se o seu rádio seguir minimamente a recomendação da IARU para a calibração do S-Meter. Bem possivelmente você não conseguirá reproduzir essas relações em experimentos em HF ou VHF, porque são raros, ou inexistentes, equipamentos que atendam a essa recomendação.
*Ralph Robert Heinrich – PY2EZL (1969)
Engenheiro eletricista pela Unicamp (78)
ralph@heinrich.com.br

PIADA: Por Que CW é Importante

Um primo estava corujando a QRG DO ALÉM, onde 2 macanudinhos que apagaram os filamentos entraram em QRT, SK (silent key) comentavam como tinham entrado no céu:
PY1???O pessoal fica criticando o CW, que estamos no século XXI, GPS, telefonia celular e blá blá blá… Mal sabem eles que todo radioamador classe A,B ou C, PX, clandestino, coruja ou primo (bisurno) quando morrem e chegam diante de São Pedro, são submetidos a um teste de CW, já que lá não existe fonia. São Pedro pergunta em CW céu ou inferno e o falecido tem que fazer um movimento com a cabeça (negativo ou afirmativo) selando o seu destino. QSL? Nesse momento o TX foi interrompido e nunca mais o primo conseguiu ouvir o QAP DO ALÉM.
Guardou o segredo e não compartilhou com ninguém. E pensava: -Eu não vou nem estudar telegrafia, dá dá di dá… Quando eu chegar diante de São Pedro, eu vou contar os caracteres. Se ele digitar 3 caracteres eu sei que é CÉU, então eu balanço a cabeça afirmativamente. Se ele digitar 7 caracteres que é INFERNO, então eu balanço a cabeça negativamente. Sou esperrrrto!!!
Os anos se passaram e esse primo veio a falecer. E tudo se cumpriu conforme ouvira na QRG DO ALÉM quando estava em vida corujando. Se viu diante de São Pedro que tinha um pica-pau e manipulou: .–. .- .-. .- .. … — (paraiso). O primo contou os caracteres (7) e balançou a cabeça negativamente e foi mandado para o inferno.
hi hi hi
Por Marcos David, PY2BRL.


ARGENTINA LANÇA SEU SATÉLITE RADIOAMADOR CubeBug-1


Esta previsto de que será lançado no dia 28 de abril de 2013 o satélite de radioamador Argentino CubeBug-1 com repetidor “full-duplex” em 437 - 445.          
Este satélite teve adiado o lançamento diversas vezes que seria na Rússia.          
Agora já esta reservado o lugar em um propulsor chinês o Long March CZ 2D, com previsão de lançamento para o dia 28 de abril de 2013, que partirá de Jiuquan Space Center, no deserto de Gobi a 1600 kilometros de Beijing, China.

Perguntar não ofende: alguém saberia dizer como anda o satélite de radioamador brasileiro ?

NOVOS SATÉLITES DE RADIOAMADOR NO AR

17-04-13 - Em Orbita - PhoneSats V1a,v1b,v2a
19-04-13 - Em Orbita  - Ossi-1 , BeeSat 2/3 y SOMP
23-04-13 - Em Orbita ESTCube-1
Lançamento 25-04-13  - TurkSat-3Usat, CubeBug-1 y NEE-01

RADIOAMADORES NO FURACÃO CHARLEY, NA FLORIDA U.S.A.


A abertura da temporada de furacões é agora, e as equipes de emergência podem ser tão vulnerável ao tempo, como o resto de nós.        
Quando essas equipes não podem se comunicar através de meios normais, os operadores de rádio amador entram em cena. Na Flórida, a Rede de Emergência Amadora Metodista - conhecido como Rádio AMEN - vai um passo além, conectando profissionais da área médica com aqueles que precisam de ajuda imediata no campo.

Quando o furacão Charley atingiu a Flórida, a Rádio AMEN foi uma resposta às orações de muitas vítimas da tempestade.         
Num furacão você está perdido, basicamente.     Porque você não sabe para onde correr, você não sabe o que fazer, você não consegue falar com ninguém. "           
Quando a polícia estava no rescaldo do furação Charley estava permanentemente conectada com a estação de rádio amador na sede da Igreja Metodista Unida, no centro da Flórida que muito ajudou com comunicações de emergência e os esforços de socorro.       
Cisse Anne Burkholder no Florida Conference, United Methodist Church: "Quando as pessoas não podem se comunicar uns com os outros, existe uma verdadeira sensação de isolamento. E isso aumenta muito o medo. "         
Agora os operadores de rádio Metodista Unida está planejando uma missão para salvar vidas, trabalhando com a Universidade do Sul da Flórida para fornecer ajuda médica sobre as ondas. Eles viram o quão importante pode ser depois de um furacão atingir Honduras.      Judy Keats da Universidade do Sul da Flórida: "Nós tínhamos um médico missionário lá que queria consultar com um médico especialista, e ele era um operador de rádio amador, mas ele não tinha meios de encontrar um médico no setor de traumatologia."          
Os médicos serão capazes de fazer logon pelo computador de suas casas ou escritórios, e conselhos médicos através da rede de operadores de radioamador.       
O reverendo Tom Norton no Florida Conference, United Methodist Church: "Se você é a pessoa que está ferida no campo e ter uma pessoa de pé junto de você que poderia realmente ajudá-lo, mas lamentavelmente não sei como, mas entrando em contato pelo rádio essa pessoa poderá entrar em contato com um técnico de saúde que não sabe como, mas ele pode salvar sua vida. "      
Os operadores de rádio AMEN dizem que esperam ser uma tábua de salvação médica em desastres futuros.        
Há sempre uma grande necessidade de mais operadores de rádio amador.        

Para mais informações, entre em contato com Rádio AMEN em:

    

Autor do artigo: Mário Keiteris - PY2 M X K
Na esperança de que o presente artigo seja do agrado de todos espero seus comentários, críticas ou sugestões, pôr agora despeço-me com um forte e cordial       

73 do Mário PY2 MX K